Todos nós já nos pegamos comendo ou “beliscando” alimentos mesmo sem fome; seja assistindo um filme, na companhia de amigos para passar o tempo,diante de um prato de preferência e até mesmo depois de uns doces, e em seguida a preocupação com a estética e beleza corporal simultânea.
Tudo isso seria normal se ocorresse de forma eventual, consciente e controlada. A partir do momento em que isso passa a ser um ato incontrolável e compulsivo, poderá estar indicando algum tipo de distúrbios tanto físico quanto emocional.
Segundo médicos especialistas, psiquiatras, psicólogos e nutricionistas, essa ação merece uma atenção mais clínica, pois dentre outros, há dois tipos mais comuns de compulsão alimentar que são:
Anorexias e Bulimias.
Ambas decorrem de fundos emocionais, herança genética ou influências de fatores psicossociais. Os psicólogos normalmente aplicam as Técnicas de (TCC), Terapia Cognitiva-comportamental como ajudas e tratamentos, que são direcionadas diretamente aos conflitos ao que individuo está passando no momento e pelas idéias distorcidas das queixas do paciente. Já os médicos poderão indicar antidepressivos, ansiolíticos e demais medicações conforme critérios necessários.
A Anorexia nervosa se caracteriza pela preocupação em perder Peso, mesmo sendo uma pessoa magra. Muitas vezes depois de se alimentar o individuo provoca vômitos, exercícios exagerados, freqüências ao espelho e uma sofrida autocrítica corporal.
A Bulimia è uma compulsão alimentar seguida de sentimentos de culpas, comportamentos autopunitivos e arrependimentos, sem maiores comprometimentos com o peso, às vezes somente um sobre peso.
Além dessas, distúrbios como as compulsões alimentares periódicas e outras, se não observadas e tratadas poderão ocorrer em graves transtornos ou distúrbios onde há casos inclusive de tentativas de suicídio devido às frustrações e tentativas de ter um corpo do qual nutre fantasias.
Quando esses hábitos compulsivos e descontrolados passa a afetar o desempenho pessoal e social do indivíduo, torna-se necessário a busca por profissionais especializados das áreas clínicas especializadas, pois sozinho seria muito difícil a extinção das compulsões.
Fontes de pesquisas: Manual Psiquiátrico e Matérias divulgadas pelo Programa De Atendimentos aos Transtornos Alimentares – USP – SP – Hospital das Clinicas.
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